sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

MAS, A MÚSICA ERA OUTRA...

1986/ Acrílico s/tela/ 61x50cm

Inventor de mil e um rostos de Pessoa, principalmente durante os anos 80, "gosto" que se tem prolongado até agora, transformando-o em ilusionista, violinista, ventríloquo, cartomante, viajante crucificado no tempo, arlequim, matemático, etc..., até em Pessoa de sexo ambíguo. Michael Barrett "fundiu-se com Pessoa, osmose hendonista, por vezes irónica, que se arrisca a deixar de ser epidérmica, de corpos e almas "Gémeas", para passar a ser uma "receita". E eis que Pessoa se "incorpora", com outros personagens, de Colombo passando por Camões ao Infante Dom Henrique, tímido, vago, talvez também ele necessitado de um "bagaço" esclarecedor, mas que constituem parte importante dos trabalhos do Michael Barrett. Recentemente divulgados no Independente, Público, Correio da Manhã e Visão. "O heterónirno secreto", "A mensagem", "O meu outro eu", "O vínculo", "Fernando, o definitivo encontro", "O outro lado do Fernando", "Os jogadores de cartas", "O eco em mim", "Melancolia", "l love you", "Anti-inflação", "Fernando ao espelho", " Fernando Colombo", "A imagem possível", " Fernando, o Infante", " No jardim das oliveiras", "Pessoa janota", "Os campeões", "O circo", "Pessoa cubista", "Ventríloquo", "O heterónimo do Fernando", etc. ... são nomes de alguns "pessoanos" de Michael Barrett, "interpretações" ímpares do Poeta.

António Augusto Menano
Poeta, Escritor e Pint

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Michael Barrett, Um Génio Marginal